São milhões de fãs do mundo inteiro e que se interessam por cada detalhe de uma história cheia de aventuras. Poderíamos estar falando apenas de Ayrton Senna, mas esta descrição também cabe perfeitamente em Star Wars.
Criada por George Lucas em 1977, a saga revolucionou o cinema em diversos aspectos e criou uma legião de fãs que tem até um dia próprio: o dia 4 de maio (que, em inglês, tem leitura semelhante ao início da famosa frase “Que a Força Esteja com Você).
Para entrar no clima desta data temática, o site oficial de Ayrton Senna listou seis motivos para apontar o piloto brasileiro como um mestre Jedi nas pistas:
1. Que a Força Esteja Com Você
Na saga Star Wars, a Força é apresentada como um campo de energia gerado por todas as coisas vivas na galáxia. Existem alguns seres que são ligados a Força e, mesmo que não possam entendê-la, ela flui dentro deles.
As pessoas sensíveis à Força são capazes de aprender a manipular sua energia – caso dos jedis. E Ayrton Senna foi um mestre em domar sua máquina justamente nas condições mais adversas, como chuva e nos circuitos de rua, onde ele e o carro pareciam se fundir tamanha a capacidade do brasileiro em desafiar os limites nestas situações tão complicadas para os outros pilotos.
2. Relação com o mestre
Assim como os Jedi do bem na saga Star Wars, Senna sempre teve devoção ao seu primeiro mestre – Lucio Pascual Gascon, o Tchê, uma das figuras mais respeitadas do kartismo nacional. Tanto que foi para ele que Senna deu a sua coroa de louros da primeira vitória na F-1, em Portugal, em 1985.
E também como é bem comum entre os Jedi, Senna se tornou mentor de diversos pilotos – um dele em especial sempre cita suas influências: o tetracampeão mundial Lewis Hamilton. Em uma vitória em Cingapura no ano passado, o inglês declarou a importância de seu mentor na conquista.
“Foi nossa primeira vez pilotando aqui na chuva, então foi um grande desafio. Senna surgiu na minha mente… É quase como se ele falasse comigo: fique concentrado, mantenha tudo encaixado”, disse Hamilton. Em Star Wars, há inúmeras cenas de Jedi se comunicando com seus mestres desta forma.
3. Templo sagrado
Enquanto os Jedi podem ter templos sagrados espalhados pela galáxia, Ayrton Senna teve os seus próprios templos em diversos países, mas especialmente três ficaram marcados em sua carreira na F-1:
– a pista de Suzuka (no Japão, onde consagrou a conquista de seus três títulos mundiais)
– o circuito de Mônaco (onde até hoje é o detentor do recorde de vitórias, com seis triunfos)
– o autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde venceu diante de sua torcida duas vezes, sendo que na primeira, em 1991, levou seu carro nas voltas finais guiando no extremo sacrifício com apenas uma marcha.
4. Relação com Japão
Segundo o criador da saga Star Wars, a palavra jedi vem do japonês “Jidaigeki”, que retrata dramas de época sobre samurais. E qual piloto de F-1 mais se aproximou dos valores valorizados pelos orientais senão Ayrton Senna, campeão três vezes no Japão, em Suzuka, e cuja busca pela perfeição rendeu a ele uma idolatria jamais vista no país?
5. Em outra dimensão
Com o domínio da Força, os Jedi têm a capacidade de feitos incríveis para pessoas comuns. E, além das incríveis demonstrações de talento nas vitórias e títulos na F-1, Senna também chamou a atenção por uma experiência inédita.
No GP de Mônaco de 1988, quando ele superou Alain Prost por quase 1s5 no classificatório, uma eternidade na Fórmula 1, o piloto brasileiro admitiu que teria chegado muito perto do seu limite e do limite do próprio carro.
“Foi naquele dia em que percebi que já não estava mais dirigindo conscientemente. Para mim, era como se fosse uma outra dimensão. O circuito era um túnel para mim e eu só ia, ia e ia em frente”, disse Senna, sobre a experiência vivida na pista mais difícil da F-1.
6. George Lucas, um grande fã de Ayrton Senna
Para fechar com chave de ouro esta lista, talvez um motivo ainda mais impressionante para esta comparação: o “pai” da criação dos Jedi é um grande fã de F-1 e, especialmente, de Ayrton Senna.
Tanto que o autor de Star Wars foi apontado como a celebridade que não quis se identificar ao ocupar a suíte “Ayrton Senna” criada pelo hotel Fairmont em 2017 para homenagear o piloto que vencia há 30 anos pela primeira vez em Mônaco.