Só marcaria a pole position no Grande Prêmio da Alemanha quem conseguisse voar a 240 km/h. As longas retas de Hockenheim pediam carros velozes ao extremo.
Durante a classificação, quatro “voadores” marcaram presença nos primeiros lugares: Nigel Mansell (Williams), Ayrton Senna (Lotus), Alain Prost (McLaren) e Nelson Piquet (Williams).
Ayrton Senna comemorou o tempo obtido, mas sabia que a condição para uma boa corrida dependia do acerto dos carros mais velozes da temporada:
“Eu só ganho se os carros da Williams tiverem problemas, porque eles são quase um segundo mais rápidos por volta”
O brasileiro tinha razão. Manteve-se o mais próximo que pôde da dupla da Williams até a 25ª das 44 voltas da corrida. Conseguiu a segunda colocação com a quebra do carro de Mansell. Mas, no final, cedeu a segunda posição a Stefan Johansson (Ferrari), uma vez que sua Lotus teve sérios problemas de freio.
Ayrton Senna subiu ao pódio dentro do previsto: em terceiro e a uma volta do vencedor. Desta vez, o ganhador foi Nelson Piquet.
Gp da alemanha
1º
N. Mansell
2º
Ayrton Senna
3º
A. Prost
4º
N. Piquet
5º
M. Alboreto
6º
T. Boutsen
7º
A. de Cesaris
8º
S. Johansson
9º
T. Fabi
10º
G. Berger
11º
R. Patrese
12º
R. Arnoux
13º
D. Warwick
14º
S. Nakajima
15º
E. Cheever
16º
A. Nannini
17º
P. Ghinzani
18º
A. Campos
19º
M. Brundle
20º
C. Danner
21º
P. Alliot
22º
P. Streiff
23º
J. Palmer
24º
I. Capelli
25º
P. Fabre
26º
A. Caffi
44
voltas
26
carros
19
abandonos
1’45”716
volta mais rápida
1º
tempo nublado
Pódio
1º
N. Piquet
2º
S. Johansson
3º
Ayrton Senna
3º
Posição de final
2º
posição no campeonato após a prova
2º
posição de largada
4
pontos somados no campeonato
1’49”187
melhor volta
A quinze voltas do fim, tive problemas com o carro e poderia ter abandonado a prova, mas decidi continuar. Após o término, o carro estava destruído por dentro