Riccardo Patrese, piloto italiano que se destacou na Williams entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90, está completando 62 anos neste domingo. Patrese está entre os competidores que mais participaram de Grandes Prêmios na história da Fórmula 1. Com 256 largadas, é o quarto nesta estatística, ficando atrás apenas de Rubens Barrichello, Michael Schumacher e Jenson Button.

Ayrton Senna, a bordo da McLaren, protagonizou grandes duelos com Patrese, sobretudo nos anos em que o italiano esteve na Williams em duas temporadas em 1991 e 1992. Relembre alguns duelos marcantes:

GP da Alemanha de 1992
Restando menos de cinco voltas para o final, Patrese está colado em Ayrton Senna. O tricampeão se segura do jeito que pode, já que a Williams tinha o melhor carro da temporada. O brasileiro resiste a pressão, permanece em segundo até o final, e induz Patrese ao erro em Hockenheim.

GP do Brasil de 1991
Na sua primeira vitória no Brasil, Senna travou uma guerra psicológica com Patrese. Restando 10 voltas para o final, o brasileiro começou a perder suas marchas e Patrese, sem saber dos problemas do rival, foi descontando a diferença. Quando Senna ficou apenas com a sexta marcha, o italiano se aproximou muito da McLaren. Na última volta, com a chegada da chuva, Ayrton faz uma volta que acaba com as pretensões do italiano. Na bandeirada, o piloto da casa chega 2s991 a frente da Williams.

GP do Brasil de 1989
Nem sempre os duelos com Patrese acabaram melhores para Senna. Na pista de Jacarepaguá, na abertura da temporada de 1989, Riccardo Patrese e Gerhard Berger fizeram um “sanduíche” em Ayrton Senna. O brasileiro era o pole position, mas pouco pôde fazer e acabou ficando sem o bico da McLaren, o que comprometeu o restante da sua corrida.

GP da Itália de 1991
Segurar uma Williams não era uma tarefa fácil para Ayrton Senna, mas muitas vezes ele tinha que lutar contra duas. Em Monza, o piloto brasileiro segurou Patrese até onde foi possível e, na volta seguinte após tomar a liderança de Ayrton, o italiano acabou rodando sozinho. Então foi a vez de Nigel Mansell partir para cima do brasileiro. Senna segurou ainda mais sete voltas, mas a Williams tinha um carro superior naquele momento. O “Leão” terminou a prova em primeiro e Ayrton ficou em segundo.

GP da África do Sul de 1992
Na câmera onboard da McLaren, Senna tenta se recuperar da boa largada de Patrese, que pulou de quarto para segundo em Kyalami. Mansell, que largou na ponta, venceu a prova.  Senna ficou em terceiro, logo atrás do piloto italiano. O mais interessante do vídeo são as trocas de marchas de Ayrton com a mão direita no câmbio sequencial.