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Ayrton Senna, um herói que virou samurai para os japoneses

Neste 24 de abril, Dia do Samurai no Brasil, relembramos uma história pouco conhecida nos bastidores da vida de Ayrton Senna: o dia em que ele ganhou um capacete de Samurai.

O ano era 1988, poucos meses antes do seu primeiro título. Na época, era comum os carteiros chegarem em frente ao escritório de Senna em São Paulo e deixarem centenas de cartas dos fãs.

Secretária de Ayrton, Eliete costumava selecionar o material que chegava para o piloto, já que, obviamente, Senna não conseguia ter tempo para ler todas as cartas naquele período de compromissos nas pistas.

Foi então que um presente se destacou dos demais: um capacete de samurai autêntico. Ayrton recebeu o presente da japonesa Minae Uchida e, ao ver a lembrança da fã, Senna fez questão de levar o capacete para casa e guardar com bastante carinho, principalmente pela sua identificação com o que os samurais representam para a cultura japonesa: disciplina, habilidade e lealdade, marcas que permearam não só a carreira, mas também o caráter do piloto.

Tricampeão mundial de F-1, Ayrton Senna sacramentou suas três principais conquistas da carreira no GP do Japão, local onde era muito bem-vindo. Devido ao grande carinho do público japonês com o piloto brasileiro, era e ainda é bastante comum vermos homenagens dos japoneses ao brasileiro que tantas vezes pilotou com os motores Honda – em 1987 na Lotus, e de 1988 até 1992 na McLaren.