Amigos de Senna

Amigos de Senna

Memórias de

AMIGOS

Durante os seus 10 anos na categoria máxima do automobilismo, Ayrton viveu histórias emocionantes nas pistas e nos bastidores e, assim como a família, seus mais próximos
companheiros de trabalho têm como recordação o bom humor do piloto brasileiro.

Gerhard Berger
No círculo da Fórmula 1, talvez o melhor amigo foi o austríaco Gerhard Berger, com quem Ayrton Senna conviveu na McLaren durante três anos – 1990, 1991 e 1992. Juntos, protagonizaram histórias incríveis.
Berger conta uma dessas histórias em seu livro “Na Reta de Chegada”:
“Austrália, 1990, vários dias antes da corrida. Depois do jantar, começamos a jogar pessoas na piscina, totalmente vestidas. Como eu era bom em me defender, escapei do banho, mas muita gente se molhou. Ayrton Senna fugiu para evitar que o pegássemos, porém, mais tarde, entrei em seu quarto e ele, meio desajeitado, me atirou um copo d’água.

Memórias de

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Para um tirolês, isso não era nada, mas foi seu jeito de mostrar que queria entrar no jogo também. E assim aconteceu. Com uma mangueira, improvisamos uma extensão para o extintor
de incêndio e a colocamos por baixo da porta de seu quarto às três da madrugada.
Convidamos algumas pessoas para assistir e, quando pressionamos a alavanca, Ayrton Senna saiu voando pela janela feito um foguete. Dentro do quarto, parecia que tinha explodido uma bomba. A grande confusão acordou muita gente, que começou a gritar com Senna por fazer tanto barulho. Ele ficou terrivelmente embaraçado.”
Em outra história, também na Austrália, Gerhard Berger relata outro trote com Senna:
“Em Port Douglas, na Austrália, Ayrton Senna encontrou seu quarto cheio de sapos. Sapos na cama, sapos nas gavetas, sapos em todos os bolsos da sua roupa. ‘Você é um idiota’, ele me disse na manhã seguinte. ‘Passei a metade da noite catando sapos e jogando fora’. – E que tal a cobra? – perguntei. E foi assim que ele não dormiu muito bem as duas noites seguintes.”

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Armando Botelho
Armando Botelho entrou na vida profissional de Ayrton Senna no final de 1981, quando o piloto vivia um momento de indefinição sobre continuar a carreira na Europa. Empresário pecuarista, Armando era grande amigo de Milton da Silva, pai de Senna, e acreditava no desejo do piloto de seguir vencendo no automobilismo.
Como Botelho tinha bastante tempo disponível e sentia um grande carinho por Ayrton, resolveu aceitar a missão de conseguir patrocinadores para que o piloto disputasse o título da Fórmula Ford 2000 em 1982 e seguisse a carreira. A partir daí, Armando e Senna viraram grandes amigos e sócios. O empresário ajudou bastante nos contratos do piloto com as equipes de Fórmula 1 (Toleman, Lotus e McLaren) e também nas ações publicitárias.

Botelho faleceu em 1989, justamente no final de semana em que Senna venceu o GP da Alemanha. Após saber da notícia, o piloto dedicou a vitória ao grande amigo, que foi um verdadeiro conselheiro em sua vida.

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Norio Koike
Um personagem marcante na vida de Ayrton Senna foi o fotógrafo japonês Norio Koike, que o acompanhava em todos os lugares, nas pistas ou fora delas. Introvertido, Norio fez milhares de fotos de Senna. Parecia que a máquina fotográfica era uma extensão do seu corpo.
Em 1994, Norio tinha comprado uma nova máquina, a Nikon F5, para continuar fotografando Senna. Após o infeliz acidente, Norio perdeu a motivação de continuar fotografando outra pessoa com aquele equipamento. A nova máquina foi dada para Leonardo Senna, irmão de
Ayrton, pois o fotógrafo não queria mais utilizá-la. Além disso, Norio doou mais de 40 mil fotos para a família.

Galvão Bueno
Principal narrador das corridas de Fórmula 1 da TV Globo, Galvão Bueno viajava o mundo para fazer a cobertura da principal categoria do automobilismo mundial. Além da convivência profissional, Ayrton Senna e Galvão se tornaram amigos fora das pistas. Senna apelidou carinhosamente Galvão de “papagaio”, brincando com a profissão do narrador.

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Sid Watckins
O renomado neurocirurgião inglês Sid Watkins foi médico-chefe da Fórmula 1 por 27 anos, de 1978 a 2005. Ele era o responsável por coordenar a equipe que prestava os primeiros socorros em caso de acidentes graves na pista.
Watkins conheceu Ayrton Senna quando o brasileiro chegou à Fórmula 1, mas a convivência dos dois se estendeu para fora das pistas. Sempre que podiam, saíam juntos para pescar, atividade que ambos apreciavam. Na Fórmula 1, era mais conhecido como Professor Sid ou simplesmente Prof. Sid morreu em 2012, aos 84 anos.
“Eu e Ayrton fomos para a sua fazenda no Brasil. Ele me ofereceu seu quarto, e naquela noite caiu uma tempestade terrível. A luz e os telefones pararam de funcionar, mas eu precisava telefonar para minha esposa na Escócia.
Eu disse a Ayrton que precisava achar um telefone, e ele respondeu ‘Ok’. Pegamos o seu 4×4 e dirigimos até a cidade mais próxima, a mais ou menos uns 50 quilômetros de distância. As ruas estavam todas enlameadas.
Chegamos à cidade e, enquanto eu tentava fazer a ligação em um telefone público, Ayrton foi surpreendido por uma grande turma de crianças pedindo autógrafos. Ele ficou uns 30 minutos dando autógrafos, tranquilo como sempre. Um homem memorável”.

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Joseph Leberer
O fisioterapeuta Joseph Leberer foi contratado pela McLaren em 1988, mesmo ano da chegada de Ayrton Senna na escuderia. Tinha como missão manter os pilotos em boa forma física e mental.
Leberer ficou muito amigo de Senna e elaborou um novo programa de treinamento e dieta para o brasileiro, se tornando o responsável por preparar as refeições como o piloto pedia. Ao longo
da carreira, Joseph presenciou muitos momentos importantes da vida de Ayrton Senna, como, por exemplo, os três títulos mundiais.
Veja fotos de Ayrton Senna e seus amigos em momentos marcantes na vida do piloto.

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