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Um dos legados do tricampeão mundial de Fórmula 1 é a marca Ayrton Senna. Pioneiro em várias atividades durante a sua carreira, o piloto também tinha um lado empreendedor bem diferente da maioria dos esportistas e por isso se tornou uma referência tanto dentro como fora das pistas.

Senna se preocupava bastante com seus negócios, por isso costumava fechar contratos com seus patrocinadores e parceiros com muita habilidade. Isso valia desde as renovações com a McLaren em longas reuniões com Ron Dennis até o próprio licenciamento dos seus produtos, que hoje fazem sucesso por todo o mundo.

Para se ter uma ideia, segundo um levantamento da revista Forbes, durante o auge da carreira de Senna, o piloto chegou a ser um dos três esportistas mais bem pagos do mundo ao lado de Michael Jordan, a lenda do basquete, e Riddick Bowe, boxeador norte-americano.

Enquanto Senna fazia seu trabalho na pista e nos bastidores da F-1 com maestria, ainda realizava doações anônimas para diversas pessoas e instituições necessitadas, por isso o desejo da família em continuar melhorando a educação pública no Brasil com o Instituto Ayrton Senna, criado em 1994 e que anualmente beneficia 1,8 milhão de estudantes e forma em serviço 65 mil educadores em cerca de 700 municípios de 19 estados de todas as regiões do Brasil.

Segundo Marco Crespo, conselheiro do Instituto Ayrton Senna, os consumidores hoje se interessam bastante por empresas que trabalham com o Marketing Relacionado à Causa.

“Segundo pesquisas, 96% dos consumidores brasileiros esperam que as empresas façam algo diferente para a sociedade, 82% preferem trabalhar em uma empresa socialmente responsável e 55% pagariam até mais por um produto que tivesse uma causa atrelada”, disse Crespo, que acredita que o papel das empresas é ir além do desenvolvimento de produtos ou oferecimentos de serviços.