A temporada de estreia na Fórmula 1 já era digna de nota: Ayrton Senna pontuara nos GPs da África do Sul e da Bélgica com o seu Toleman. Foram dois sextos lugares, sendo que o primeiro deles, em Kyalami, foi conquistado apenas em sua segunda prova na categoria. Estes bons resultados davam confiança para o brasileiro iniciar a construção de seu nome já no ano de estreia, em 1984, mas o que estava para acontecer nas ruas de Monte Carlo, contudo, chegaria a outras proporções. A corrida cravaria pela primeira vez o nome de Ayrton Senna entre os grandes pilotos da categoria.
Após a classificação, Senna sentou-se na mureta dos improvisados boxes de Monte Carlo e começou a examinar o grid de largada:
“Bem, este número um dia ainda vai me dar sorte”
O número era o 13, de sua 13a colocação, como já tinha acontecido antes na África do Sul e na França.
A primeira fila foi composta por Alain Prost da McLaren e Nigel Mansell da Lotus. A segunda fila tinha as Ferrari de Rene Arnoux e Michele Alboreto. Na terceira largaram Derek Warwick e Patrick Tambay, ambos da Renault.