Havia um boato circulando os bastidores de Monza que dizia que Ayrton Senna estaria acertado com a Ferrari para a temporada de 1991, substituindo Nigel Mansell. De concreto, porém, apenas a disputa que se anunciava por cada metro do circuito entre Ferrari e McLaren. Não havia um grande favorito.
Nos treinos, as equipes se intercalaram nas duas primeiras filas: Ayrton Senna conquistou a pole position e largaria ao lado de Alain Prost. Berger e Mansell sairiam da segunda fila. Mas, depois da largada, Ayrton Senna acelerou mais e venceu, conquistando mais um “grand chelem” pra sua carreira, ao faturar a pole-position, volta mais rápida e a vitória, que, por sinal, foi de ponta a ponta.
Apesar da intensa disputa na pista, a ordem do grid largada permaneceu idêntica na chegada em relação aos quatro primeiros colocados, com Prost em segundo, Berger em terceiro e Mansell em quarto.
Na largada, o austríaco da McLaren ultrapassou o francês, quanto o brasileiro se manteve na liderança. Berger até tentou perseguir Senna, mas aos poucos a McLaren número 28 foi perdendo rendimento devido ao estilo agressivo do piloto, com freadas bruscas e ataques excessivos às zebras. Senna, por outro lado, mantinha uma tocada mais suave e era mais rápido nas saídas das curvas.