Gp da Austrália 1991

Fórmula 1

Grande Prêmio da Austrália

Ayrton Senna já era campeão, mas não se preocupou em apenas desfilar pelo circuito de Adelaide. Chegou e cravou a pole position nos treinos. Foi a pole número 60 da carreira do piloto, com Gerhard Berger, seu companheiro de equipe, completando a primeira fila com sua McLaren, três décimos de segundo atrás. O vice-campeão, Nigel Mansell, largava em terceiro. Com a outra Williams, Patrese ficou em quarto.
Para a prova, Ayrton ainda tinha um desafio extra (além de mais uma vitória, claro): precisava ajudar a McLaren a vencer o campeonato de construtores, que tinha a Williams na liderança, com 11 pontos à frente. A disputa seria ponto a ponto em Adelaide.
“Não vim aqui só para comemorar meu tricampeonato, vim para fazer o melhor que sei. A temporada só termina depois desse Grande Prêmio”
O final de semana que parecia tranquilo pelo campeonato de pilotos, decidido na etapa anterior, possuía notícias quentes nos bastidores. Alain Prost havia saído da Ferrari antes mesmo do GP da Austrália. Gianni Morbidelli, piloto de testes da escuderia italiana, entrou no lugar do francês, que posteriormente iria tirar um ano sabático em 1992.

Ayrton Senna já era campeão, mas não se preocupou em apenas desfilar pelo circuito de Adelaide. Chegou e cravou a pole position nos treinos. Foi a pole número 60 da carreira do piloto, com Gerhard Berger, seu companheiro de equipe, completando a primeira fila com sua McLaren, três décimos de segundo atrás. O vice-campeão, Nigel Mansell, largava em terceiro. Com a outra Williams, Patrese ficou em quarto.
Para a prova, Ayrton ainda tinha um desafio extra (além de mais uma vitória, claro): precisava ajudar a McLaren a vencer o campeonato de construtores, que tinha a Williams na liderança, com 11 pontos à frente. A disputa seria ponto a ponto em Adelaide.
“Não vim aqui só para comemorar meu tricampeonato, vim para fazer o melhor que sei. A temporada só termina depois desse Grande Prêmio”
O final de semana que parecia tranquilo pelo campeonato de pilotos, decidido na etapa anterior, possuía notícias quentes nos bastidores. Alain Prost havia saído da Ferrari antes mesmo do GP da Austrália. Gianni Morbidelli, piloto de testes da escuderia italiana, entrou no lugar do francês, que posteriormente iria tirar um ano sabático em 1992.

No domingo, a tranquilidade passou mais longe ainda das ruas de Adelaide. A largada ocorreu debaixo de muita água. A chuva era tanta que os pilotos precisavam realizar acrobacias para se manter na pista.
É claro que Senna, ou o “senhor das chuvas”, como o chamou um jornal de Adelaide, manteve o comando desde a partida. Mansell ficou perto de Ayrton durante a prova. Os campeões mundiais passavam nas retas e curvas cheias de detritos e carros batidos que não haviam sido retirados da pista, algo completamente incomum para as medidas de segurança que são adotadas hoje na Fórmula 1. Ricardo Patrese, por exemplo, chegou a um determinado momento arrastar pedaços da asa de outro carro embaixo da sua Williams!
Na sexta volta, Michael Schumacher, então estreante naquele ano, com a Benetton, bateu em Jean Alesi, em um acidente envolvendo também Nicola Larini e Pierluigi Martini.

Fórmula 1

Gp da Austrália

Grid de largada

A Corrida

Senna na corrida

Grid de largada

Ayrton Senna

G. Berger

N. Mansell

R. Patrese

N. Piquet

M. Schumacher

J. Alesi

G. Morbidelli

S. Modena

10º

P. Martini

11º

J. Lehto

12º

A. de Cesaris

13º

E. Pirro

14º

M. Gugelmin

15º

M. Alboreto

16º

A. Zanardi

17º

M. Blundell

18º

R. Moreno

19º

N. Larini

20º

T. Boutsen

21º

J. Herbert

22º

E. Comas

23º

A.Caffi

24º

S. Nakajima

25º

M. Hakkinen

26º

K. Wendlinger

27º

A Corrida

14

voltas

26

carros

6

abandonos

1’41”141

volta mais rápida

tempo Chuvoso

Pódio

Ayrton Senna

N. Mansell

G. Berger

Senna na Corrida

Posição de final

posição no campeonato após a prova

posição de largada

5

pontos somados no campeonato

1’42”545

melhor volta

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