Após seis etapas disputadas na temporada de 1991 o campeonato apontava Ayrton Senna com uma boa vantagem na liderança. O piloto brasileiro havia vencido as quatro primeiras corridas do ano (EUA, Brasil, San Marino e Mônaco), conquistou seu quinto pódio no México e tinha 44 pontos na classificação.
Por mais que a vantagem na tabela fosse grande para Riccardo Patrese – o italiano tinha 24 pontos a menos que o brasileiro – Senna não se sentia confortável com a evolução das Williams e com o pouco desenvolvimento da McLaren após o início da temporada.
A Williams tinha o controle da situação na França, por mais que o circuito de Magny-Cours fosse uma novidade no calendário da F-1. Seria muito difícil segurar Patrese e Nigel Mansell. Por isso, Ayrton Senna reconhecia que, numa corrida normal, precisaria de muito esforço para subir no pódio.
Mas como era conhecido por tirar sempre algo além do carro, com experiência e muita garra, conseguiu a terceira colocação nos treinos. A pole de Riccardo Patrese, terceira seguida do italiano, foi feita em 1min14s559, 0s230 mais rápido que Alain Prost, que largaria ao seu lado com a Ferrari. Ayrton foi apenas 68 milésimos mais lento que o francês, por isso abriria a segunda fila, ao lado de Nigel Mansell.