Escultura e capacete de Ayrton Senna são recebidos pelo Papa Francisco no Vaticano

Data:
17 de abril de 2019

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Tempo de leitura:

2 minutos

O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, no Vaticano, uma escultura em bronze do piloto Ayrton Senna, confeccionada pela artista plástica Paula Senna Lalli, sobrinha do piloto. Além da obra “Meu Ayrton”, Bianca Senna, irmã de Paula e diretora do Instituto Ayrton Senna, também presenteou o Papa com um capacete de seu tio.

“Foi um dia muito emocionante. É uma honra poder vir ao Vaticano e encontrar com o Papa na semana da Páscoa para entregar uma obra tão especial da minha irmã Paula. Ele agradeceu e elogiou o busto. O sermão de hoje foi sobre pedir a Deus nas dificuldades e isso me lembrou muito o Ayrton, porque ele fazia sempre isso”, disse Bianca.

“Nosso muito obrigado também ao Claudio Giovanonni, conhecedor da fé do meu tio como parte fundamental de seus valores e que nos ajudou a viver este momento único”, completou Bianca.

A ação faz parte de mais uma homenagem a Senna em 2019, ano marcado pelos 25 anos de legado do tricampeão mundial de F1. “Meu Ayrton” é uma escultura cujo processo de criação e execução teve início em 2016, quando a mãe do piloto, Neyde Senna, fez a encomenda pessoal à neta, a artista plástica e compositora Paula Senna Lalli.

A obra foi exibida ao público hoje pela primeira vez durante o encontro de Bianca Senna com o Papa e agora pertence ao acervo do Vaticano. “Fiquei muito honrada em ter minha obra sendo entregue ao Papa Francisco”, diz Paula, que acaba de ganhar seu segundo filho, e por isso foi representada por Bianca.

A artista confeccionou a escultura durante a primeira gravidez, usando fotos e memórias como referência. Paula também contou com a ajuda de familiares, que posaram para ajudar a dar vida a aspectos da anatomia de Ayrton que as imagens não captavam.

“Recebi com muito orgulho a missão dada pela minha avó, que quis retratar de forma carinhosa a maneira como ele era lembrado pela família. Aceitei o desafio, mesmo reconhecendo a dificuldade da tarefa: pouquíssimas obras deste tipo eram aprovadas por nossos familiares, em especial por minha avó (dona Neyde), conhecida pelo alto padrão de exigência”, comentou Paula.

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