Senna tinha voltado ao Brasil para descansar e recuperar de seu resfriado, e sentia-se melhor. Era visível. Ele bateu seu próprio recorde de volta mais rápida nos dois treinos livres, e Brundle, tentando um contra-ataque, explicou que Senna sempre parecia encontrar novas reservas quando precisava delas. Senna fez a pole com 53s30, enquanto Brundle largaria em segundo por ter feito a marca de 53s51.
Na corrida, Brundle entrou na Copse liderando, mas ao reduzir, pulou uma marcha e caiu para o meio do pelotão. Ele voltou à terceira posição e pressionou Jones nas últimas voltas. “Mesmo sendo tão rápido quanto Senna e Brundle, eu cometi um erro no decorrer da corrida. Eu pulei uma marcha, e eles não. Mesmo na Fórmula 3, o nível é altíssimo. Por exemplo, a maioria fazia a curva Stowe com o pé embaixo em quarta marcha, para engatar a quinta, reduzia e aí pisava até o fim. Bom, o Senna não desacelerava, ele fazia em quinta sem tirar o pé”, relembra Jones.
Com a vitória, Ayrton igualava o recorde de vitórias consecutivas de Nelson Piquet na F-3 Inglesa. Já eram seis corridas e o aproveitamento continuava sendo de 100%.