O Grande Prêmio da Áustria não trouxe nenhuma grande novidade para Ayrton Senna. O cenário não era o mesmo de antes, mas a persistência de Ayrton em superar limites continuava a mesma de sempre, e foi assim que o jovem piloto juntou forças e lutou para que o seu limitado Toleman andasse próximo das grandes equipes.
Apesar do esforço, Ayrton Senna não passou de décimo no grid, cerca de três segundos mais lento do que Nelson Piquet (Brabham), Alain Prost e Niki Lauda (McLaren).
Na corrida, fez o possível para alcançar a zona de pontos, mas uma nova falha do carro, desta vez a pressão do óleo do motor, fez com que Ayrton Senna parasse na 35º volta, quando já era o nono colocado.
Apesar da nova decepção com o carro, todos viam o potencial de Senna nas pistas e o jovem talento já começava a ser sondado por outras equipes. A tendência para 1985 seriam as brigas diretas por vitórias, e é claro, todos queriam o grande destaque do ano para sua equipe.
Ainda na Áustria, Peter Warr e Gerard Ducarouge, respectivamente chefe de equipe e projetista da Lotus, não fizeram mistério sobre um jantar que tiveram com o brasileiro num pequeno restaurante da bucólica vila de Zeltweg, vizinha do autódromo.