Durante todas as sessões de treino da temporada, o potente motor Renault turbo de 1200cv ia muito bem. Tanto que possibilitou a dobradinha da Lotus (formada por Elio de Angelis na pole position e Ayrton Senna em segundo) na primeira fila do belo e difícil circuito do Grande Prêmio do Canadá.
Se a preocupação do piloto brasileiro era fazer a Toleman correr mais, com certeza esta não era sua maior preocupação com a Lotus. No entanto, o motor era menos estável durante as corridas e isto era um problema. Na Ilha de Notre Dame, não foi diferente. De Angelis chegou em quinto lugar, e Ayrton Senna amargou nova decepção.
O motor resistiu até a 66ª das 70 voltas. Já fora da prova, Ayrton Senna ficou a pé assistindo a um desfile da Ferrari que, com dobradinha de Michele Alboreto e Stefan Johansson, foi a grande vencedora da corrida.
Antes da quebra, porém, Ayrton Senna fez a melhor volta da prova e, com ela, bateu o recorde da pista, com 1m27s455 na 45ª volta. Restava esta marca histórica como consolo para o piloto.