Duas semanas após o GP de Mônaco, onde Ayrton Senna foi ao pódio com um terceiro lugar, a Fórmula 1 desembarcava na Bélgica, mais precisamente em Spa-Francorchamps, um circuito muito exigente, principalmente por causa dos aclives, declives e muitas curvas traiçoeiras, como a Eau Rouge, dificílima de se contornar com máxima aceleração.
Uma pista complexa com as curvas de Spa-Francorchamps é para grandes pilotos, equipados com bons motores.
A Lotus nº 12 tinha um piloto magistral, com certeza, mas o motor que falava mais alto naquelas condições era o Honda das Williams de Nigel Mansell e Nelson Piquet.
Antes da corrida, uma notícia causou muita comoção a todos no paddock em Spa. O companheiro de equipe de Senna na Lotus no ano anterior, o italiano Elio de Angelis, morreu após um acidente com sua Brabham em um teste em Paul Ricard (França), justamente na semana anterior ao GP da Bélgica.