A quarta etapa da temporada de 1986 da Fórmula 1 aconteceu num circuito que Ayrton Senna conhecia muito bem e já tinha feito história. O piloto chegou às ruas do principado de Mônaco com uma tática para correr bem pelo circuito de Monte Carlo:
“Sair no braço, apoiar-se na canhota e não errar”
No braço, porque sabia que os motores Porsche das McLarens eram imbatíveis naquele circuito.
Na canhota, porque, em Mônaco, cada piloto realiza mais de três mil trocas de marcha durante a corrida e ele, um canhoto, levava vantagem em ficar com a mão boa no volante.
E, claro, não podia errar em nenhuma circunstância. Com um circuito sem escapes, uma pequena falha poderia resultar em um final de prova precoce.