Só marcaria a pole position no Grande Prêmio da Alemanha quem conseguisse voar a 240 km/h. As longas retas de Hockenheim pediam carros velozes ao extremo.
Durante a classificação, quatro “voadores” marcaram presença nos primeiros lugares: Nigel Mansell (Williams), Ayrton Senna (Lotus), Alain Prost (McLaren) e Nelson Piquet (Williams).
Ayrton Senna comemorou o tempo obtido, mas sabia que a condição para uma boa corrida dependia do acerto dos carros mais velozes da temporada:
“Eu só ganho se os carros da Williams tiverem problemas, porque eles são quase um segundo mais rápidos por volta”
O brasileiro tinha razão. Manteve-se o mais próximo que pôde da dupla da Williams até a 25ª das 44 voltas da corrida. Conseguiu a segunda colocação com a quebra do carro de Mansell. Mas, no final, cedeu a segunda posição a Stefan Johansson (Ferrari), uma vez que sua Lotus teve sérios problemas de freio.
Ayrton Senna subiu ao pódio dentro do previsto: em terceiro e a uma volta do vencedor. Desta vez, o ganhador foi Nelson Piquet.