Ayrton Senna ainda estava combalido devido a um resfriado quando chegou para o Grande Prêmio da Bélgica. Mesmo assim, participou de todas as sessões de treino e classificação.
Até esqueceu da febre ao conferir que se encontrava a apenas 49 milésimos de segundo da primeira fila das Williams, que dominaram o treino classificatório com Nigel Mansell e Nelson Piquet.
Era uma demonstração da competitividade do motor Honda, presente nas máquinas dos três primeiros colocados.
Para o domingo, Ayrton Senna medicou-se e tentou repousar.
Apesar do descanso, foi para a corrida sentindo-se fora de forma. Mesmo com uma boa largada, em que ficou na briga por uma melhor posição entre Gerhard Berger (Ferrari) e Piquet, não chegou a completar uma volta.
Ayrton Senna retardou a freada na curva Le Combes, escorregou e não segurou sua Lotus na tomada da Malmedy. Foi o fim da prova. Sobre a breve participação no Grande Prêmio, o piloto brasileiro suspirou:
“O carro teve uma reação estranha. De repente ficou incontrolável. Bem, agora vou para casa curar a gripe”