Hungaroring reunia em suas curvas do traçado travado as condições ideais para que os carros equipados com motores aspirados pudessem competir de igual para igual com os de motores turbo.
Após uma vitória incontestável de ponta a ponta na Alemanha, Ayrton Senna estava apenas três pontos atrás de Alain Prost na classificação do campeonato, que apontava 60 a 57 pontos para o francês. Esta seria uma grande chance de empatar ou até ultrapassar o seu rival.
Apesar da grande disputa do ano ser entre as McLaren, depois de um papel coadjuvante durante toda a temporada, Nigel Mansell voltou a figurar entre os melhores tempos nos treinos de classificação com a sua Williams, equipada com o motor Judd.
Mesmo com a inesperada briga pela pole position, a posição número 1 estava reservada a Ayrton Senna, que andou melhor com a sua McLaren, mas com uma ínfima diferença de 108 milésimos de segundo para o britânico. O brasileiro cravou 1min27s635 e, seu maior rival na luta pelo título, Alain Prost, largaria apenas da sétima posição. A segunda fila foi formada por Thierry Boutsen e Ivan Capelli.