Ayrton Senna chegou a Hockenheim muito alegre. Até soava estranho aquele bom humor para quem não havia terminado as últimas quatro corridas, sendo que em três delas a vitória ficou com o seu rival Alain Prost.
A McLaren do brasileiro tinha quebrado nos Grandes Prêmios de Estados Unidos, Canadá e França, além do erro de troca de marchas que ocasionou uma rodada na Inglaterra, permitindo que o francês abrisse 20 pontos de vantagem na briga pelo título.
Mas Senna não parecia sob pressão. Ao contrário, estava confiante de que seria na Alemanha o seu reencontro com as vitórias. Mal o treino iniciou e ele cravou a pole position provisória, ratificando a definitiva até o fim do classificatório.
A melhor volta de Ayrton no treino foi realizada em 1min45s884, 0s995 à frente de Prost, seu companheiro de equipe. A segunda fila foi formada pelas Ferrari de Nigel Mansell e de Gerhard Berger, com o britânico na frente. A terceira tinha duas Williams: o italiano Riccardo Patrese e o belga Thierry Boutsen, que finalmente havia conquistado sua primeira vitória no GP do Canadá no mês anterior.