A F-1 começava a temporada de 1990 com Ayrton Senna completamente focado na conquista do bicampeonato, título que que acabou escapando após polêmico GP de Suzuka do ano anterior. O brasileiro precisava evitar ao máximo os abandonos que acabaram pesando na decisão em 1989.
Em 1990, muitas estreias marcaram o primeiro Grande Prêmio do ano. Na McLaren, Ayrton Senna ganhava novo companheiro: era Gerhard Berger. Pilotos experientes como Nelson Piquet e Alain Prost também desfilavam em novas equipes: o brasileiro, pela Benetton e o francês, pela Ferrari.
Os treinos foram marcados pela surpreendente chuva que caiu no deserto do Arizona no sábado, fazendo valer apenas os tempos de sexta-feira. Por isso, Berger conseguiu a pole position, seguido da Minardi de Pierluigi Martini e da Dallara de Andrea de Cesaris, duas grandes zebras. Ayrton Senna sairia na terceira fila, ao lado de Piquet. Senna não ficava de fora da primeira fila desde o GP de Silverstone em 1988, mas no domingo a “normalidade “voltou a tomar conta da F-1, com mais um show do piloto brasileiro.