Tradicionalmente, o cozinheiro da equipe Minardi servia uma bela macarronada às sextas-feiras dos Grandes Prêmios e diversos membros de outras equipes eram convidados. Ayrton Senna teve ali diversas refeições durante seus anos de Fórmula 1 na companhia do engenheiro brasileiro Otávio Guazelli. Mas, na Alemanha, ele recusou gentilmente o convite.
“Tenho que manter o regime”
Um dos problemas de sua McLaren era o peso, já que o novo motor Honda estava 21 quilos mais pesado do que o Renault das Williams, e os engenheiros precisavam aliviar o que pudessem em outras partes do carro. Ainda mais em Hockenheim, o circuito mais rápido da Fórmula 1.
O “regime” do carro deu frutos na classificação. Ayrton Senna conseguiu novamente o segundo tempo, andando entre Nigel Mansell e Riccardo Patrese. Ainda seria escoltado por Gerhard Berger, que conseguiu o terceiro tempo.
Mas uma nova falha em seus instrumentos o deixaria a pé na corrida.
“Nem sei como exprimir minha decepção. Parece que me falta ar quando eu não confio nos instrumentos”
Restava trabalhar muito para uma melhor performance da equipe na Hungria.