Pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas. Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: desta vez, com Nigel Mansell, da Williams.
Na temporada, Ayrton já havia conquistado seis vitórias, sendo que quatro delas foram nas primeiras quatro corridas do ano (Estados Unidos, Brasil, San Marino e Mônaco). Mansell havia vencido cinco provas, sendo três consecutivas (França, Inglaterra e Alemanha). Ayrton Senna chegou ao Japão com uma diferença de 16 pontos para o seu rival. Podia, assim, até chegar atrás do inglês para ganhar o tricampeonato mundial de Fórmula 1, antes mesmo da última prova em Adelaide, na Austrália.
Ayrton ainda conseguiu se classificar melhor do que o piloto da Williams no grid de largada. Os carros da McLaren dominaram a primeira fila. Berger fez a pole position com o tempo de 1min34s700, menos de dois décimos que Senna. Mansell sairia em terceiro.