Gp de Mônaco 1993

Fórmula 1

Grande Prêmio de Mônaco

Vice-líder do campeonato de 1993, Ayrton Senna estava apenas dois pontos atrás do líder Alain Prost (34 x 32), que pilotava pela Williams, que havia dominado a temporada de 1992 com Nigel Mansell e seguia com um conjunto superior aos demais times. Era com este contexto que a Fórmula 1 desembarcava em Mônaco, onde somente os dois tricampeões mundiais da época tinham triunfado nos últimos nove anos. Eram cinco vitórias do brasileiro (1987, 1989, 1990, 1991 e 1992) e quatro do francês (1984, 1985, 1986, 1988).
“Correr em Mônaco é diferente. Suas estreitas ruas são um desafio constante para o piloto. É preciso raspar os pneus nos guard-rails para ser rápido. Não se pode perder a concentração nenhum segundo. Enfim, é um grande desafio para os pilotos. Eu, particularmente, gosto muito de correr aqui. Fui o primeiro brasileiro a conquistar uma vitória em Mônaco e venci as quatro últimas. É uma emoção muito grande, que gostaria de repetir este ano”, disse Senna em entrevista à imprensa brasileira ainda no início da semana do GP de Mônaco de 1993.
Apesar da confiança antes dos treinos começarem, o brasileiro sabia que a missão naquele ano seria ainda mais difícil, principalmente pelo bom desempenho do carros da Williams. Na primeira sessão de treinos, que no Principado é realizada na quinta-feira, Senna sofreu uma luxação no dedão da mão esquerda, o que atrapalhou seu próprio rendimento nos treinos livres: o brasileiro ficou apenas com o quinto tempo, depois de sofrer um acidente com sua McLaren chocando-se com força nos guard-rails.

Fórmula 1

Gp de Mônaco

Grid de largada

A Corrida

Senna na corrida

Grid de largada

A. Prost

M. Schumacher

Ayrton Senna

D. Hill

J. Alesi

R. Patrese

G. Berger

K. Wendlinger

M. Andretti

10º

E. Comas

11º

J. Lehto

12º

D. Warwick

13º

M. Brundle

14º

J. Herbert

15º

P. Alliot

16º

R. Barrichello

17º

C. Fittipaldi

18º

A. Suzuki

19º

A. de Cesaris

20º

A. Zanardi

21º

M. Blundell

22º

U. Katayama

23º

T. Boutsen

24º

M. Alboreto

25º

F. Barbazza

26º

27º

A Corrida

78

voltas

25

carros

11

abandonos

1’23”604

volta mais rápida

Tempo Nublado

Pódio

Ayrton Senna

D. Hill

J. Alesi

Senna na Corrida

Posição de final

posição no campeonato após a prova

posição de largada

10

pontos somados no campeonato

1’23”737

melhor volta

Mônaco tem sido muito especial para mim, não somente pelas seis vitórias que já aqui consegui, mas pelos resultados que tenho obtido nesta pista, ao longo dos últimos anos e com carros diferentes, motores diversos e várias condições. Foi aqui que subi pela primeira vez ao pódio na F1, no ano da Toleman, e, a partir daí, os resultados falam por si. Por isso, Monte Carlo continua a ser muito especial para mim. Sempre esperei conseguir ganhar este ano, mas depois do meu acidente na quinta-feira, perdi o ritmo, e existe uma enorme diferença, neste circuito, entre andar a 90 ou a 100 por cento. Acho que só hoje, no “Warm-up”, consegui reencontrar o meu ritmo. Como não consegui um lugar na primeira linha, sabia que não podia assumir o comando logo no início e ia ser uma corrida muito dura. Acho que o Prost antecipou a partida por sentir uma grande pressão, devido à minha presença atrás dele e à sua ânsia de chegar na frente à primeira curva. Não sei o que se passou com o Michael, mas ele foi bastante rápido e eu decidi não forçar muito no início, pois sabia que os pneus podiam perder eficácia para o final, o que me levou a adotar o ritmo que mais me convinha. Mas, após algumas voltas, forcei o andamento, procurando exercer pressão sobre o Michael, pois sabia que a Benetton estava ainda pior quanto a pneus e deveria ter que parar. Não foi isso que se sucedeu, mas consegui aquilo que procurava, o que foi ótimo. Não senti dores na mão machucada, apenas uma certa dormência, talvez devido a uma circulação mais difícil, e o meu único problema foi procurar manter a concentração e tomar as decisões certas ao longo de toda a corrida.

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