“Pódio, nem pensar”
Ayrton Senna não confiava em bons resultados no Canadá, apesar das boas vitórias na temporada.
O desânimo do piloto com o motor Ford era grande. Sem potência, não permitiu nada mais do que o oitavo lugar no grid. Uma posição que Ayrton Senna não experimentava desde 1987, com a Lotus.
Como não havia remédio, foi à luta. Tinha força e motivação para melhorar o resultado final e partiu. Passou a Ligier de Martin Brundle, as Ferrari de Jean Alesi e Gerhard Berger, as Benetton de Riccardo Patrese e Michael Schumacher e colocou as Williams no campo de visão.
Espertos, Alain Prost e Damon Hill trocaram de posição e aumentaram o ritmo. O francês venceu novamente. Ayrton Senna parou a sete voltas do final e esbravejou:
“Ah, um segundo me garantiria a liderança do campeonato e cheguei a sonhar com ele. Mas na Fórmula 1, até para sonhar é preciso ter equipamento e o meu me deixou a pé”