Ayrton Senna recebe homenagem de 11 atletas olímpicos e campeões mundiais pelo Brasil

Data:
24 de junho de 2020

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Tempo de leitura:

3 minutos

No Dia do Atleta Olímpico, comemorado em 23 de junho, 11 esportistas brasileiros que conquistaram títulos mundiais em diversas categorias participaram de uma live especial no Instagram @oficialayrtonsenna. Os atletas homenagearam o piloto e contaram sobre como se inspiram na trajetória e no legado de Ayrton Senna.

Os participantes da live foram: Giovane Gávio (vôlei), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Tiago Camilo (judô), Leandrinho (basquete), William – El Mago (vôlei), Thiago Pereira (natação), Alison Mamute (vôlei de praia), Gustavo Borges (natação), Éder Carbonera (vôlei), Ágatha Bednarczuk (vôlei de praia) e Eduarda Santos Lisboa (vôlei de praia).

Somando as medalhas olímpicas de todos os atletas, foi possível até montar um “quadro de medalhas” do Brasil com 5 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze, totalizando 14 medalhas olímpicas para o País, além de dezenas de recordes mundiais, pan-americanos e outros títulos históricos.

Confira uma frase especial de cada atleta sobre Senna e abaixo o vídeo completo da live:


Giovane Gávio – “Ele fez acreditar que brasileiro podia ganhar, eu acho que essa é a maior lição dele para gente. Acho que isso, no começo, quando a gente chegou em Barcelona, tínhamos esse complexo de vira-lata muito forte na gente de que ‘cara, será que dá pra gente ganhar?’. E sem dúvida, aos domingos, a gente tinha sempre essa certeza. Tem que perseverar, tem que lutar, a excelência. Talvez ele tenha sido um dos primeiros que tocou muito nessa questão da excelência”.

Ana Marcela Cunha – “Para mim, foi um momento ímpar na minha carreira. Poder ter competido na Capri-Napoli, uma competição na Itália, onde o Ayrton fez simplesmente mais do que história por lá. E ter tido essa oportunidade de ter nadado com uma touca réplica do capacete dele, que a gente reconhecia de longe quando olhava, então para mim foi realmente um momento indescritível na minha vida.

Leandrinho Barbosa – “Ele é conhecido mundialmente, ele é uma das pessoas mais famosas do mundo. Um cara reconhecível. O Stephen Curry, que é um dos caras que eu tenho uma relação muito próxima, quando eu recebi a pulseira, pela pulseira ser da cor do uniforme, acabou que muitos outros atletas quiseram usar e ele foi um dos: “Por que você está ganhando essa pulseira?”. Daí eu falei: ‘essa pulseira aqui representa o cara mais ídolo que a gente possa pensar do Brasil’. Daí ele falou: ‘poxa, eu quero usar essa pulseira também, tem mais uma aí?”.

Tiago Camilo – “Ele foi um ídolo e continua sendo um dos maiores ídolos do Brasil. Não só pelo fato de ter sido tricampeão, mas o que ele representou. O fato dele pegar a bandeira do Brasil a cada vitória, carregar aquele sentimento de patriotismo, nos enchia de orgulho. Então, como ele marcou uma geração, marcou uma época com aquilo que ele fez, ele levou um novo formato para a Fórmula 1. Uma excelência jamais vista na F1. Então isso fez com que ele fosse reconhecido no mundo inteiro”.

Thiago Pereira – “Ele deixava muito claro a importância que ele dava para o kart, para a base. Acho que a base é o grande lance do esporte. Se a gente usar os EUA como exemplo, por que eles tem sempre uma renovação uma renovação muito rápida em todos os esporte? Porque eles tem uma base muito estabelecida. Eles tem um pilar de base que toda hora vem um talento ou outro. Então, realmente, o que o Ayrton já falava lá atrás, o que a gente vem sempre falando, é o foco na equipe de base”.

Alison Mamute – “No Circuito Mundial, vários atletas acompanham a gente. (…) E nos domingos, a corrida acontece. Então quando você está assistindo também, começa um papo na mesa. ‘cara, o Ayrton Senna foi o melhor de todos’ e você fala: ‘realmente foi, eu acompanhei’. E a tecnologia de hoje, se tivesse um Ayrton Senna, ele ia destruir. Porque é totalmente diferente um carro de antigamente para hoje. Como ele enxergava a pista, como ele ia no limite dela. Então existe esse papo e é muito legal, porque são vários anos do Senna, o nome dele, tudo que ele fez, e o legado dele continua ainda”.

Éder Carbonera – “Quando o pessoal do Instituto foi lá no RJ entregar a pulseira para nós, a gente estava em um momento de muita dificuldade. Então, a gente conseguiu ver aquilo como um sinal, uma luz, um algo a mais que estávamos precisando naquele momento para reverter a situação e voltar a crescer na Olímpiada”.

Ágatha Rippel – “Para mim, o Ayrton remete muito à garra, ele remete a situações de dificuldade onde ele conseguiu transpor e passar pelos obstáculos. Então essa transferência da dificuldade e também conseguir a vitória em cima desse momento difícil, ele remete muito a isso pra mim. E tem muito a ver com a minha carreira”.

Eduarda Santos Lisboa – “Eu tenho uma lembrança de que, quando eu fui para o Mundial da base, o psicólogo da base passou um filme do Ayrton Senna. Então, aquela história antes de irmos para o mundial, mexeu muito com a gente. Com a garra que ele tinha, a vontade, ele era muito centrado em tudo que ele fazia e me inspirou demais”.

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