Ayrton Senna continuava brigando para estar entre os primeiros no grid e na corrida, mas sabia que era difícil acompanhar as Williams e começava a assistir a evolução de outras escuderias, como a McLaren e a Ferrari.
O terceiro tempo na classificação foi conseguido na base da superação e teimosia. Teria muito trabalho para alcançar uma boa colocação na corrida. No Grande Prêmio da França, a Lotus ia bem nas retas, como na Mistral, de 980 metros, mas nas curvas de baixa velocidade – e Paul Ricard tem muitas – não tinha a mesma retomada dos competidores de ponta.
Na corrida, Ayrton Senna chegou a fazer a volta mais rápida (1min27s685), mas era impossível manter aquele ritmo nas 80 voltas da corrida.
Ainda tentou segurar o terceiro lugar, resistindo a Alain Prost. Na penúltima volta, porém, seu carro perdeu pressão hidráulica e Ayrton Senna teve que maneirar para manter o quarto lugar, atrás de Nigel Mansell, Nelson Piquet (Williams) e Alain Prost (McLaren), a uma volta do vencedor.
Depois da prova, Ayrton Senna e meio time da Lotus permaneceram em Paul Ricard para testar a nova suspensão ativa que deveria estrear no Grande Prêmio da Itália. Havia alguma esperança de voltar a andar no ritmo dos concorrentes.