O Grande Prêmio do México de 1988 era decisivo para as pretensões de Ayrton Senna em seu primeiro campeonato com a McLaren. Após dominar o GP anterior, em Mônaco, acabou não marcando pontos após aquele que pode ser considerado o erro mais famoso de sua carreira, ao bater sozinho na entrada do túnel quando tinha uma enorme vantagem sobre seu companheiro, Alain Prost.
No sábado, Senna havia cravado sua 20ª pole position da carreira. Querendo mostrar que havia se recuperado da frustração em Monte Carlo, o brasileiro colocou uma diferença de 0s629 para Prost no classificatório. O tempo de Ayrton foi 1min17s468 no circuito de altíssima velocidade, localizado na Cidade do México. O terceiro no grid era Berger e o quarto Nelson Piquet, com a Lotus.
O campeonato tinha o francês na liderança com 24 pontos, Berger em segundo com 14 e Senna em terceiro com 9 pontos. Portanto, a vitória para o brasileiro era de extrema importância para se aproximar do companheiro de equipe.
A primeira largada foi abortada por causa de um problema com a Benetton de Alessandro Nannini antes da bandeira verde. Com isso, os pilotos precisaram fazer uma segunda volta de aquecimento de pneus. Na segunda largada, Prost pulou na frente e Piquet subiu para segundo. Ayrton teve problemas, o carro patinou assim que foi dado o sinal verde e ele caiu para terceiro.