O GP de Portugal foi uma das provas mais polêmicas da temporada de 1989 da F-1 e o desfecho desta prova abriu o caminho para o episódio final em Suzuka, no mês seguinte, quando Alain Prost jogou a McLaren em cima de Ayrton Senna.
Na verdade, tudo começou em Monza, duas semanas antes. Senna tinha 11 pontos de desvantagem para Prost na tabela e vencia o GP da Itália com menos de 10 voltas para o final e com mais de 20 segundos de vantagem para o francês. O motor Honda da McLaren estourou e deixou Senna a pé. Prost venceu e subiu para 71 pontos na tabela. Senna permaneceu com 51 pontos.
Precisando chegar na frente de Prost em Portugal para manter suas chances de título, Senna e a McLaren não contavam com o progresso de Nigel Mansell e Gerhard Berger. O desempenho da Ferrari era crescente na temporada. A escuderia italiana chegou no Autódromo de Estoril para dificultar a prova para a dupla da McLaren, que levava o campeonato em uma disputa doméstica.
Senna liderou todos os treinos e fez a pole position com o tempo de 1min15s468, 0s591 mais rápido que Gerhard Berger, segundo no grid. O austríaco e o britânico Nigel Mansell se posicionaram à frente de Alain Prost, que era apenas o quarto colocado.