A disputa no México parecia ficar entre as McLaren. Ayrton Senna e Gerhard Berger batalhavam arduamente pela pole position. Tudo indicava uma primeira fila dominada pela equipe.
No último minuto dos treinos de sábado, porém, Riccardo Patrese (Williams) colocou-se entre os dois e ficou com a segunda colocação.
Já na corrida, Ayrton Senna largou na frente e abriu vantagem em relação aos competidores. Até a 60a volta, não sofreu ameaças e parecia conduzir sua McLaren para mais uma vitória, desta vez, das mais tranquilas.
Mas então seu carro começou a perder velocidade. O brasileiro foi ultrapassado de uma só vez por Alain Prost, Nigel Mansell, Gerhard Berger e Alessandro Nannini. Logo depois, o problema com a McLaren ficou ainda mais evidente, e Ayrton Senna encostava anunciando fim de prova.
O que teria acontecido, afinal?
“É decepcionante você ir cedendo passagem sem poder lutar”
“Senti que meu carro começou a ficar pesado na traseira. O defeito aumentava e eu perdia a vantagem. É decepcionante você ir cedendo passagem sem poder lutar. Mansell foi o primeiro a me passar, depois veio Prost, Berger e quando o Alessandro Nannini me ultrapassou, o pneu traseiro direito já estava dechapado. É nesse tipo de corrida que eu saio do carro e fico um bom tempo de capacete para ninguém ver a minha cara.”
“É nesse tipo de corrida que eu saio do carro e fico um bom tempo de capacete para ninguém ver a minha cara”