Foi durante o Grande Prêmio inglês que Ayrton Senna começou a desenrolar a sua permanência na McLaren até o fim do ano. O contrato tinha 152 páginas e exigia atenção do piloto.
Na pista, no entanto, até divertiu-se um pouco. Conseguiu o quarto tempo, o máximo que o que seu carro poderia, nos treinos.
Largou, ultrapassou Schumacher e Prost e ficou segurando o francês para Damon Hill folgar na liderança. Não deu certo, porque Hill quebrou e Prost acabou vencendo fácil.
“Curti muito a briga com Prost e depois contra Schumacher. Foram duelos limpos que alegraram o público”
O que ele não gostou mesmo foi ter que aliviar o pé, perdendo o lugar no pódio.
O software que controla o carro acusou três litros de combustível, insuficientes para um ritmo mais forte até o fim da prova. Ayrton Senna preferiu então cruzar a linha de chegada em busca de pontos do que ficar pelo caminho. Terminou em quinto.
Nos boxes, entretanto, foi constatado que ainda havia mais de seis litros no tanque. O erro foi de um engenheiro da Ford enquanto configurava o programa antes da corrida.