Ayrton Senna chegou em Monza com um novo sistema de alimentação do motor que os engenheiros instalaram no Ford-Zetec da McLaren. Tratava-se de dois injetores de combustível por cilindro, em vez de um, e uma inovadora borboleta substituindo a tradicional guilhotina.
A novidade trouxe esperança, mas não o tão desejado aumento de potência. Nem de longe pôde concorrer com as Williams, novamente donas da primeira fila com Alain Prost e Damon Hill.
Ayrton Senna largou em quarto e, na oitava volta, cometeu um erro: bateu em Martin Brundle (Ligier) e pôs fim à sua prova.
“Eu perdi o controle do carro e entrei na traseira da Ligier. Me apressei a pedir desculpas ao Brundle que, felizmente, não sofreu nada ”
Ayrton Senna ficou feliz com o primeiro pódio de Michael Andretti, que chegou em terceiro, mas correu para visitar Rubens Barrichello (Jordan) e Christian Fittipaldi (Minardi). Rubinho foi um dos cinco pilotos que se acidentaram na primeira volta e Christian, na penúltima, ao tocar em Giancarlo Martini (Minardi) e alçar um voo espetacular em plena reta de chegada.
“O Christian escapou ileso por milagre. Só não aconteceu uma tragédia graças à altíssima qualidade de construção dos carros da F1”