Em 5 de julho de 1986, à bordo do Lotus 98T, Ayrton Senna cravava a volta mais rápida da classificação do Grande Prêmio da França, conquistando a 12ª pole position de sua carreira. Na ocasião, o brasileiro, então um promissor piloto do grid, percorreu o circuito de Paul Ricard em 1min06s526, garantindo a posição de honra.
Juntamente à britânica Lotus F1 Team, esta era apenas a terceira temporada de Senna na categoria máxima do esporte a motor mundial, e o brasileiro já demonstrava potencial de campeão desde cedo, o que se confirmaria anos mais tarde, quando o piloto defendeu a McLaren.
Isso já pôde ser percebido no ano anterior. Em 1985, logo na segunda etapa da temporada, Ayrton começava a desenhar seu histórico de pole positions na F1. Estamos falando do Grande Prêmio de Portugal, no Autódromo de Estoril, uma etapa em que Senna demonstrou uma performance dominante ao ser o pole position, vencer a prova e fazer a volta mais rápida da corrida.
Realizado em Le Castellet, o GP da França de 1986 representava a oitava etapa de um calendário de 16 corridas e não seria o último palco de uma pole position de Ayrton naquela temporada. Senna já havia largado na frente em Brasil, Espanha, San Marino e Detroit até faturar a pole na etapa francesa.
Depois de Paul Ricard, em um carro não favorito, ou seja, em um carro que não tinha potencial para se colocar na disputa do campeonato de construtores da F1, Ayrton cravaria naquela temporada a volta mais rápida dos classificatórios da Hungria, Portugal e México.
Em 1987, seu último ano na Lotus, Senna entraria na sua quarta temporada na F1 já com um saldo de 15 pole positions, superando as marcas de grandes nomes da categoria, como Alberto Ascari, James Hunt, Graham Hill, Jack Brabham – os dois primeiros possuem 14 poles e os dois últimos 13.