Depois de 36 anos, a Fórmula 1 volta a acelerar no tradicional circuito de Zandvoort, localizado na Holanda. Na última vez que a pista recebeu a categoria, em 1985, a vitória foi do lendário Niki Lauda, sendo seu 25º e último triunfo na categoria. Completando o pódio, em segundo lugar estava Alain Prost, campeão daquela temporada, e em terceiro o jovem Ayrton Senna, que fazia sua segunda temporada na F1.
Piloto da Lotus naquele ano, Ayrton sofria com alguns problemas de confiabilidade com o carro, porém conquistou sua primeira vitória na categoria em Portugal no mês de abril e a segunda colocação no GP da Áustria, em agosto. Senna conseguiu uma boa estabilidade no circuito de Zandvoort, após largar na quarta posição. Mesmo lutando mais uma vez contra o alto consumo de combustível conjunto Lotus-Renault, Senna conseguiu chegar em uma boa posição no final da prova.
No GP da Holanda de 1985 somente 10 carros dos 26 que compunham o grid completaram as 71 voltas. O terceiro lugar na prova colocou o futuro tricampeão mundial de F1 na quarta posição do campeonato e foi justamente nesta posição com 38 pontos que Senna finalizou a temporada.
Apesar de ainda ser uma pista de caráter “old-school” (estilo antigo), Zandvoort já sofreu algumas alterações e o layout atual apresenta 4.259 km de extensão, 14 curvas, duas zonas de detecção da asa móvel e estão previstas para serem realizadas 72 voltas.
A princípio, o GP da Holanda voltaria ao calendário da Fórmula 1 em 2020, porém isso foi impossibilitado pela pandemia de covid-19. Em 2021, ele será realizado no primeiro fim de semana de setembro e a expectativa é de um grande duelo entre Max Verstappen, piloto da casa, e o heptacampeão mundial Lewis Hamilton.