Sobrinho de Ayrton, Bruno Senna foi o convidado especial do Senna TV para a semana de comemoração dos 57 anos que o tricampeão mundial completaria neste 21 de março

A comemoração do aniversário de 57 anos de Ayrton Senna começou nesta terça-feira e para fechar a semana de homenagens ao tricampeão mundial de Fórmula 1, o Senna TV, canal oficial do piloto no Youtube, conversou com Bruno Senna, sobrinho de Ayrton.

Em um bate-papo com o jornalista Rodrigo França no canal mantido pelo Instituto Ayrton Senna, Bruno lembrou de diversos momentos da infância em que estava junto com o tio e com toda a família. Para ele, as maiores lembranças com o tio são de quando eles andavam de kart e jet ski, além dos domingos em que assistia as corridas.

“Os momentos em que o Ayrton estava em casa eram sempre especiais. No período de férias, ele costumava dormir até meio-dia, mas no período em que ele estava acordado, ele sempre estava fazendo alguma atividade. Mesmo nessa parte do ano, ele nunca se desligava do automobilismo e estava sempre planejando o futuro e conversando no telefone com alguém sobre F-1. Às vezes nós ligávamos o jet ski às 10h da manhã e ele ficava louco quando estava descansando em Angra dos Reis”, lembra Bruno.

Na F-1, Bruno pilotou justamente por duas equipes em que Senna competiu: Lotus e Williams. Atualmente, o piloto de 33 anos corre no Mundial de Endurance (WEC) e é piloto oficial da McLaren GT. Além de ter recebido muitas instruções quando ainda era garoto, Bruno sempre viu o tio como um grande ídolo e exemplo a ser seguido em sua carreira.

“Com quatro anos eu já estava no kart e acompanhava as corridas do Ayrton e as minhas primeiras memórias que tenho são dele com a Lotus preta (pilotada por Ayrton em 1985 e 1986). E depois eu fui ter a honra de pilotar justamente esse carro em 2004, quando recebi o convite para fazer algumas voltas antes do GP do Brasil. Eu ainda não tinha a real dimensão do que era aquilo na época, mas eu sabia que era uma oportunidade de ouro de andar com o carro do Ayrton em Interlagos. Eu me emocionei tanto quanto as pessoas se emocionaram ali nos boxes e na arquibancada”, diz Bruno.