O Grande Prêmio da Alemanha de 1992 ficou na história da F-1 com o único pódio dividido entre Ayrton Senna, Michael Schumacher e Nigel Mansell. Juntos, os três pilotos acumulariam 11 títulos mundiais ao longo da história. A vitória naquele 26 de julho ficou com o piloto britânico, que na época era o grande favorito com a Williams, equipe que tinha um carro bastante superior à concorrência naquela temporada.
Único entre os três pilotos que já era campeão do mundo, Senna largou da terceira posição com a McLaren. Na primeira fila estavam as Williams de Mansell e Riccardo Patrese. Para tentar competir com os dois, Senna arriscou uma tática ousada: não fez a parada para a troca de pneus. Mansell e Patrese fizeram as trocas, mas somente o “Leão” conseguiu tomar à frente de Senna após o pit.
Ainda sem ter vencido na F-1, Schumacher já despontava como um grande talento na Benetton. O alemão largou na sexta posição e era o quarto colocado na corrida até que, na volta final, o terceiro lugar “caiu em seu colo”. Já Senna tentava se desvencilhar de Patrese, que vinha colado na traseira da McLaren na briga pela segunda posição. Restando poucos metros para bandeira quadriculada, Ayrton induziu Patrese ao erro e o piloto italiano foi parar na caixa de brita. Com isso, Schumacher herdou a terceira posição.
Com a vitória, Mansell se aproximou muito do título mundial, que seria sacramentado logo na corrida seguinte em Hungaroring, prova vencida por Senna.
Segundo o jornalista Livio Oricchio, o GP da Alemanha de 1992 foi uma das corridas mais marcantes de Senna, principalmente pela qualidade de manter o carro na pista com pneus gastos, enquanto Patrese possuía carro muito superior e ainda contando pneus melhores. O repórter relembrou esse trecho da prova no Senna TV.
Confira o relato completo do GP da Alemanha de 1992.