Ayrton Senna chegou à Espanha buscando acertar o que fosse possível em sua Lotus. Depois dos treinos, visivelmente irritado com o desempenho e com a quinta colocação para a largada, desabafou:
“Eu acerto o carro para as retas, mas ele fica inguiável nas curvas. Mudo a regulagem e então piora nos dois trechos.”
Restava ainda a motivação, naquela última corrida da temporada na Europa, de marcar pontos para brigar com Alain Prost (McLaren) pelo terceiro lugar no campeonato.
O máximo que a Lotus permitiu foram dois pontinhos do quinto lugar, enquanto o francês fechou em segundo.
O vencedor foi Nigel Mansell, que travava um duelo com Nelson Piquet dentro da Williams pelo título Mundial de Pilotos. A equipe inglesa, claro, já saboreava com sobras o título entre os construtores.
gp da espanha
1º
N. Piquet
2º
N. Mansell
3º
G. Berger
4º
M. Alboreto
5º
Ayrton Senna
6º
T. Fabi
7º
A. Prost
8º
T. Boutsen
9º
R. Patrese
10º
A. de Cesaris
11º
S. Johansson
12º
D. Warwick
13º
E. Cheever
14º
R. Arnoux
15º
P. Streiff
16º
J. Palmer
17º
P. Alliot
18º
S. Nakajima
19º
I. Capelli
20º
M. Brundle
21º
A. Nannini
22º
C. Danner
23º
P. Ghinzani
24º
A. Campos
25º
P. Fabre
26º
N. Larini
72
voltas
26
carros
10
abandonos
1’26”986
volta mais rápida
1º
tempo nublado
Pódio
1º
N. Mansell
2º
A. Prost
3º
S. Johansson
5º
posição final
3º
posição no campeonato após a prova
5º
posição de largada
2
pontos somados no campeonato
1’30”088
melhor volta