Ayrton Senna chegou ao Rio de Janeiro para disputar o seu quarto Grande Prêmio em Jacarepaguá tendo como melhor resultado até então a segunda colocação obtida um ano antes.
Era um momento para estreias: a Lotus era agora amarela, mas ainda mantinha o número 12. O novo motor Honda turbo era a esperança de um carro mais competitivo naquele ano. Como companheiro de equipe, debutava na Fórmula 1 o simpático japonês Satoru Nakajima.
Também entrava em cena uma nova suspensão semiativa, o acessório mais difícil de acertar no circuito carioca.
Diante de tantas novidades, Ayrton Senna considerou satisfatória a sua performance durante a classificação, ficando com a terceira colocação, atrás das Williams de Nigel Mansell e Nelson Piquet.
Na largada, pulou na frente e liderou quatro voltas. Depois, perdeu posições e segurou o terceiro lugar até a 50ª das 61 voltas, quando o motor superaqueceu por causa de uma obstrução no radiador. Alain Prost (McLaren) venceu, com Nelson Piquet (Williams) e Stefan Johansson (McLaren) completando o pódio.
Apesar da quebra, Ayrton Senna confiava no conjunto de sua Lotus para 1987, principalmente no novo motor:
“Sei que é competitivo e resistente. Acho que ainda vai me dar muitas alegrias”
Gp do brasil
1º
N. Mansell
2º
N. Piquet
3º
Ayrton Senna
4º
T. Fabi
5º
A. Prost
6º
T. Boutsen
7º
G. Berger
8º
D. Warwick
9º
M. Alboreto
10º
S. Johansson
11º
R. Patrese
12º
S. Nakajima
13º
A. de Cesaris
14º
E. Cheever
15º
A. Nannini
16º
A. Campos
17º
C. Danner
18º
J. Palmer
19º
M. Brundle
20º
P. Streiff
21º
A. Caffi
22º
P. Barilla
23º
I. Capelli
61
voltas
22
carros
9
abandonos
1’33”861
volta mais rápida
1º
tempo ensolarado
Pódio
1º
A. Prost
2º
N. Piquet
3º
S. Johansson
–
Posição de final (abandonou 50º volta)
7º
posição no campeonato após a prova
3º
posição de largada
–
pontos somados no campeonato
1’35”312
melhor volta
Sei que (o motor Honda) é competitivo e resistente. Acho que ainda vai me dar muitas alegrias.