Ayrton Senna ainda estava combalido devido a um resfriado quando chegou para o Grande Prêmio da Bélgica. Mesmo assim, participou de todas as sessões de treino e classificação.
Até esqueceu da febre ao conferir que se encontrava a apenas 49 milésimos de segundo da primeira fila das Williams, que dominaram o treino classificatório com Nigel Mansell e Nelson Piquet.
Era uma demonstração da competitividade do motor Honda, presente nas máquinas dos três primeiros colocados.
Para o domingo, Ayrton Senna medicou-se e tentou repousar.
Apesar do descanso, foi para a corrida sentindo-se fora de forma. Mesmo com uma boa largada, em que ficou na briga por uma melhor posição entre Gerhard Berger (Ferrari) e Piquet, não chegou a completar uma volta.
Ayrton Senna retardou a freada na curva Le Combes, escorregou e não segurou sua Lotus na tomada da Malmedy. Foi o fim da prova. Sobre a breve participação no Grande Prêmio, o piloto brasileiro suspirou:
“O carro teve uma reação estranha. De repente ficou incontrolável. Bem, agora vou para casa curar a gripe”
Gp da Bélgica
1º
N. Mansell
2º
N. Piquet
3º
Ayrton Senna
4º
G. Berger
5º
M. Alboreto
6º
A. Prost
7º
T. Boutsen
8º
R. Patrese
9º
T. Fabi
10º
S. Johansson
11º
E. Cheever
12º
D. Warwick
13º
A. de Cesaris
14º
A. Nannini
15º
S. Nakajima
16º
R. Arnoux
17º
P. Ghinzani
18º
M. Brundle
19º
A. Campos
20º
C. Danner
21º
I. Capelli
22º
P. Alliot
23º
P. Streiff
24º
J. Palmer
25º
P. Fabre
26º
A. Caffi
43
voltas
26
carros
16
abandonos
1’57”153
volta mais rápida
1º
tempo nublado
Pódio
1º
A. Prost
2º
S. Johansson
3º
A. de Cesaris
–
Posição de final (abandonou 1º volta)
4º
posição no campeonato após a prova
3º
posição de largada
–
pontos somados no campeonato
–
melhor volta (não completou)
O carro teve uma reação estranha. De repente ficou incontrolável. Bem, agora vou para casa curar a gripe.