Passavam das 10 horas da noite quando Ayrton Senna saiu do motorhome da McLaren na sexta-feira.
Esteve ali durante o dia todo para descobrir com seus técnicos a melhor tática para vencer o último Grande Prêmio europeu do ano.
No sábado, viu Gerhard Berger, seu companheiro, conquistar a pole position. Ele sairia em terceiro e já tinha uma pista do que faria.
Decidiu enervar Nigel Mansell, seu adversário na briga pelo título.
Enquanto a pista esteve molhada, a tática deu certo. Ayrton Senna colocou-se em segundo após a largada e permitiu a fuga de Berger. Após a troca de pneus para pista seca, o brasileiro liderava, mas novamente deixou seu companheiro passar à frente, chamando para si a missão de segurar Mansell.
Fechou a porta por 31 voltas, em uma briga espetacular na pista, mas rodou e perdeu a posição. E Mansell, usufruindo da superioridade da Williams, conseguiu chegar à bandeirada final em primeiro. Venceu assim o Grande Prêmio da Espanha.
O brasileiro fechou em quinto e somou mais dois pontos para a decisão no Japão.
Gp da Espanha
1º
G. Berger
2º
N. Mansell
3º
Ayrton Senna
4º
R. Patrese
5º
M. Schumacher
6º
A. Prost
7º
J. Alesi
8º
I. Capelli
9º
E. Pirro
10º
N. Piquet
11º
M. Brundle
12º
M. Blundell
13º
M. Gugelmin
14º
S. Modena
15º
J. Lehto
16º
G. Morbidelli
17º
A. de Cesaris
18º
S. Nakajima
19º
P. Martini
20º
A. Zanardi
21º
M. Hakkinen
22º
G. Tarquini
23º
E. Bernard
24º
M. Alboreto
25º
E. Comas
26º
T. Boutsen
65
voltas
26
carros
9
abandonos
1’22”837
volta mais rápida
1º
tempo nublado
Pódio
1º
N. Mansell
2º
A. Prost
3º
R. Patrese
5º
Posição de final
1º
posição no campeonato após a prova
3º
posição de largada
2
pontos somados no campeonato
1’24”771
melhor volta