O Grande Prêmio da Inglaterra reservou uma coleção de erros que impactaram diretamente a performance de Ayrton Senna durante a prova.
Os primeiros erros foram de sua equipe, a Lotus. Primeiro, a demora na troca do motor do carro de Ayrton Senna entre o treino livre e a classificação, tomando preciosos minutos de acerto. Já durante a tomada de tempo, a Lotus saía muito de traseira nas curvas de alta velocidade, e o piloto teve que esperar mais meia hora nos boxes para o acerto do carro.
Quando enfim retornou, havia menos de cinco minutos para o fim da classificação. Foi então que, logo de saída, Ayrton Senna perdeu o freio dianteiro do carro.
Mesmo assim, voou baixo e quando vinha para um tempo de pole position, foi a sua vez de errar na tomada da última curva, quando os freios fizeram falta. Ainda obteve o quarto melhor tempo.
Na largada, não houve erro: partiu muito bem, fez ótimas ultrapassagens e assumiu a liderança na segunda volta, ficando na ponta até o seu carro quebrar na 60ª volta – apenas seis antes do fim.
Ou melhor, cinco: o diretor de prova terminou a corrida uma volta antes das 66 estabelecidas, outro engano para compor esta crônica.
Gp da Inglaterra
1º
K. Rosberg
2º
N. Piquet
3º
A. Prost
4º
Ayrton Senna
5º
N. Mansell
6º
M. Alboreto
7º
A. de Cesaris
8º
E. de Angelis
9º
T. Fabi
10º
N. Lauda
11º
S. Johansson
12º
D. Warwick
13º
P. Tambay
14º
R. Patrese
15º
M. Surer
16º
J. Laffite
17º
G. Berger
18º
M. Winkelhock
19º
T. Boutsen
20º
M. Brundle
21º
P. Alliot
22º
E. Cheever
23º
P. Martini
24º
J. Palmer
25º
P. Ghinzani
26º
S. Bellof
65
voltas
26
carros
15
abandonos
1’09”886
volta mais rápida
1º
tempo Nublado
Pódio
1º
A. Prost
2º
M. Alboreto
3º
J. Laffite
–
Posição de final (Abandonou 60ª volta)
8º
posição no campeonato após a prova
4º
posição de largada
0
pontos somados no campeonato
1’10”032
melhor volta