Durante todas as sessões de treino da temporada, o potente motor Renault turbo de 1200cv ia muito bem. Tanto que possibilitou a dobradinha da Lotus (formada por Elio de Angelis na pole position e Ayrton Senna em segundo) na primeira fila do belo e difícil circuito do Grande Prêmio do Canadá.
Se a preocupação do piloto brasileiro era fazer a Toleman correr mais, com certeza esta não era sua maior preocupação com a Lotus.
No entanto, o motor era menos estável durante as corridas e isto era um problema. Na Ilha de Notre Dame, não foi diferente. De Angelis chegou em quinto lugar, e Ayrton Senna amargou nova decepção.
O motor resistiu até a 66ª das 70 voltas. Já fora da prova, Ayrton Senna ficou a pé assistindo a um desfile da Ferrari que, com dobradinha de Michele Alboreto e Stefan Johansson, foi a grande vencedora da corrida.
Antes da quebra, porém, Ayrton Senna fez a melhor volta da prova e, com ela, bateu o recorde da pista, com 1m27s455 na 45ª volta. Restava esta marca histórica como consolo para o piloto.
Gp do Canadá
1º
E. de Angelis
2º
Ayrton Senna
3º
M. Alboreto
4º
S. Johansson
5º
A. Prost
6º
D. Warwick
7º
T. Boutsen
8º
K. Rosberg
9º
N. Piquet
10º
P. Tambay
11º
E. Cheever
12º
G. Berger
13º
R. Patrese
14º
M. Winkelhock
15º
A. de Cesaris
16º
N. Mansell
17º
N. Lauda
18º
T. Fabi
19º
J. Laffite
20º
M. Surer
21º
P. Alliot
22º
P. Ghinzani
23º
S. Bellof
24º
M. Brundle
25º
P. Martini
70
voltas
25
carros
8
abandonos
1’27”445
volta mais rápida
1º
tempo Nublado
Pódio
1º
M. Alboreto
2º
S. Johansson
3º
A. Prost
–
Posição de final (abandonou na 66ª volta)
6º
posição no campeonato após a prova
2º
posição de largada
0
pontos somados no campeonato
1’27”455
melhor volta