Ayrton Senna iria comunicar sua saída da Fórmula 1 na Austrália. Queria ausentar-se por um ano, mas os fatos ocorridos nos bastidores obrigaram-no a cancelar o anúncio. Também mudou de ideia, permanecendo na categoria para a temporada de 1993.
Largando em segundo, brigou com Mansell durante as 18 voltas em que os dois permaneceram na pista. Quando tentou a ultrapassagem, os carros se enroscaram, eliminando ambos da disputa.
“Foi um pecado, pois a briga era ferrenha e limpa. Saí do cockpit e procurei Mansell para cumprimentá-lo pelo excelente campeonato e pela conquista do título, mas ele sumiu, saiu correndo feito um doido. Depois soube que o Leão me culpou pela batida. Paciência. Eu jamais provocaria o acidente de propósito”
Houve no fim a alegria pela vitória do amigo Berger. Era a segunda desde a estreia do austríaco pela McLaren. Um piloto que sempre trabalhou duro pela equipe e contribuiu para que Ayrton Senna conquistasse vitórias importantes.
Gp da austrália
1º
N. Mansell
2º
Ayrton Senna
3º
R. Patrese
4º
G. Berger
5º
M. Schumacher
6º
J. Alesi
7º
A. de Cesaris
8º
M. Brundle
9º
E. Comas
10º
M. Hakkinen
11º
M. Alboreto
12º
J. Herbert
13º
O. Grouillard
14º
P. Martini
15º
S. modena
16º
G. Morbidelli
17º
C. Fittipaldi
18º
a. suzuki
19º
n. larini
20º
M. Gugelmin
21º
b. gachot
22º
t. boutsen
23º
E. Naspetti
24º
J. lehto
25º
J. lammers
26º
U. Katayama
81
voltas
26
carros
13
abandonos
1’16”078
volta mais rápida
tempo nublado
Pódio
1º
G. Berger
2º
M. Schumacher
3º
M. Brundle
–
abandonou (18º volta)
4º
posição no campeonato após a prova
2º
posição de largada
–
pontos somados no campeonato
1’17”818
melhor volta
“Eu jamais provocaria o acidente (com Mansell) de propósito”