Ayrton Senna saiu do motorhome para os boxes meia hora depois do início dos treinos livres. Já estava de macacão e entrou rapidamente no carro.
O ambiente na McLaren não chegava a ser tenso, mas estava carregado.
O piloto fez o quinto tempo e, com a mesma pressa que tinha assumido o carro, saiu para outra reunião. Nos bastidores, o assunto em pauta era o que fazer para melhorar a performance e reestabelecer frente às Williams.
No sábado, mesmo depois de ter feito o terceiro tempo, o semblante de Ayrton Senna não disfarçava a preocupação. A diferença de mais de um segundo de Nigel Mansell era, para o perfeccionismo do brasileiro, quilométrica.
Na corrida, foi novamente terceiro, depois de Mansell e Patrese. Aquele pódio não lhe deu nenhuma satisfação.
Somente quando soube que a Honda iria melhorar a potência do motor, baseada numa nova molécula mais explosiva da gasolina da Shell, e que faria testes com uma frente com nova aerodinâmica, ficou mais sereno. Suspirou:
“Mas tudo isso só daqui a um mês, no GP do Canadá”
Gp de san marino
1º
N. Mansell
2º
R. Patrese
3º
Ayrton Senna
4º
G. Berger
5º
M. Schumacher
6º
M. Brundle
7º
J. Alesi
8º
I. Capelli
9º
M. Alboreto
10º
T. Boutsen
11º
A. Suzuki
12º
K. Wendlinger
13º
E. Comas
14º
A. de Cesaris
15º
P. Martini
16º
J. Lehto
17º
U. Katayama
18º
M. Gugelmin
19º
B. Gachot
20º
O. Grouillard
21º
G. Morbidelli
22º
G. Tarquini
23º
S. Modena
24º
T. Belmondo
25º
C. Fittipaldi
26º
J. Herbert
60
voltas
26
carros
12
abandonos
1’26”100
volta mais rápida
tempo ENSOLARADO
Pódio
1º
N. Mansell
2º
R. Patrese
3º
Ayrton Senna
3º
posição final
4º
posição no campeonato após a prova
3º
posição de largada
4
pontos somados no campeonato
1’27”615
Melhor Volta
Mas tudo isso (os novos ajustes de motor que possibilitariam maior potência) só daqui a um mês, no GP do Canadá