Os bons tempos do Grande Prêmio da Alemanha tinham passado. A McLaren equipada com motor Honda, que dava chances a Ayrton Senna de brigar pela pole position e pelas vitórias, já era peça da história.
Agora, Ayrton Senna estava relegado à sombra dos carros da Williams que, mais uma vez, dominaram a primeira fila do grid, mais de um segundo à frente.
Ao olhar a primeira fila, fez um comentário raro. Geralmente resolvia-se com os outros pilotos na pista, mas comentou abertamente a respeito de Damon Hill:
“Ele joga pesado demais, corre mais em ziguezague do que em linha reta. Sem dúvida, é um piloto que precisa de experiência e responsabilidade para perceber a existência de um limite no instante de defender a posição. Só posso concluir que o Hill executa tais manobras propositalmente. Não de má fé, mas para manter-se na frente, como fez em Imola, ao tentar me jogar fora da pista, na reta. Se ele não mudar, poderá ter grandes decepções”
Ayrton Senna jamais se aproximou do inglês da Williams durante a corrida. Chegou em quarto lugar, sua posição de largada, passando por Hill na última volta enquanto ele chorava o pneu traseiro esquerdo furado, que lhe roubou a primeira vitória a dois quilômetros da chegada.
Gp da alemanha
1º
A. Prost
2º
D. Hill
3º
M. Schumacher
4º
Ayrton Senna
5º
M. Blundell
6º
M. Brundle
7º
R. Patrese
8º
A. Suzuki
9º
G. Berger
10º
J. Alesi
11º
D. Warwick
12º
M. Andretti
13º
J. Herbert
14º
K. Wendlinger
15º
A. Zanardi
16º
E. Comas
17º
R. Barrichello
18º
J. Lehto
19º
A. de Cesaris
20º
C. Fittipald
21º
U. Katayama
22º
P. Martini
23º
P. Alliot
24º
T. Boutsen
25º
L. Badoer
26º
M. Alboreto
45
voltas
26
carros
9
abandonos
1’41”859
volta mais rápida
ensolarado
Pódio
1º
A. Prost
2º
M. Schumacher
3º
M. Blundell
4º
posição final
2º
posição no campeonato após a prova
4º
posição de largada
3
pontos somados no campeonato
1’42”162
melhor volta
Foi uma pena o acidente no começo. Hoje talvez desse para chegar entre os três primeiros
