Cansado do ambiente carregado e das manobras políticas nos bastidores da Fórmula 1, Ayrton Senna mudou seus hábitos. Para evitar desgastes e não se enervar, chegava aos autódromos perto do primeiro treino oficial.
“Percebi que um dia a menos nos boxes reduz tensões e me dei o direito de relaxar em rápidos passeios de turismo pelas cidades próximas do circuito”
Mesmo com o quinto tempo para a largada obtido nos treinos de classificação, a receita anti-estresse funcionou nas primeiras voltas.
Após a largada, Ayrton Senna ultrapassou Schumacher (Benetton) no pulo, venceu Jean Alesi (Ferrari) na primeira freada e surpreendeu Damon Hill em seguida.
Mas a alegria durou pouco. Como bem registrou a revista Autosport, “em Spa, contra cavalos não há argumentos”. Ayrton Senna foi vencido nas voltas seguintes pelas Williams e pelas Benetton. Resistiu ao máximo e terminou em quarto lugar.
Depois da corrida, resmungou olhando fixamente a traiçoeira curva Eau Rouge, feita a 300 km/h:
“Hoje não houve uma vez que a fiz sem me perguntar se sairia inteiro no outro lado”
Gp da bélgica
1º
A. Prost
2º
D. Hill
3º
M. Schumacher
4º
J. Alesi
5º
Ayrton Senna
6º
A. Suzuki
7º
D. Warwick
8º
R. Patrese
9º
J. Lehto
10º
J. Herbert
11º
M. Brundle
12º
K. Wendlinger
13º
R. Barrichello
14º
M. Andretti
15º
M. Blundell
16º
G. Berger
17º
A. de Cesaris
18º
P. Alliot
19º
E. Comas
20º
T. Boutsen
21º
P. Martini
22º
C. Fittipaldi
23º
U. Katayama
24º
L. Badoer
25º
M. Alboreto
44
voltas
25
carros
10
abandonos
1’51”095
volta mais rápida
ensolarado
Pódio
1º
D. Hill
2º
M. Schumacher
3º
A. Prost
4º
posição final
2º
posição no campeonato após a prova
5º
posição de largada
3
pontos somados no campeonato
1’54”185
melhor volta
As primeiras voltas foram divertidas, mas depois não consegui manter o ritmo. A dez voltas do fim, o carro começou a vibrar e senti que isso vinha da caixa de câmbio ou do motor