Ayrton Senna chegou em Monza com um novo sistema de alimentação do motor que os engenheiros instalaram no Ford-Zetec da McLaren. Tratava-se de dois injetores de combustível por cilindro, em vez de um, e uma inovadora borboleta substituindo a tradicional guilhotina.
A novidade trouxe esperança, mas não o tão desejado aumento de potência. Nem de longe pôde concorrer com as Williams, novamente donas da primeira fila com Alain Prost e Damon Hill.
Ayrton Senna largou em quarto e, na oitava volta, cometeu um erro: bateu em Martin Brundle (Ligier) e pôs fim à sua prova.
“Eu perdi o controle do carro e entrei na traseira da Ligier. Me apressei a pedir desculpas ao Brundle que, felizmente, não sofreu nada”
Ayrton Senna ficou feliz com o primeiro pódio de Michael Andretti, que chegou em terceiro, mas correu para visitar Rubens Barrichello (Jordan) e Christian Fittipaldi (Minardi). Rubinho foi um dos cinco pilotos que se acidentaram na primeira volta e Christian, na penúltima, ao tocar em Giancarlo Martini (Minardi) e alçar um voo espetacular em plena reta de chegada.
“O Christian escapou ileso por milagre. Só não aconteceu uma tragédia graças à altíssima qualidade de construção dos carros da F1”
Gp da itália
1º
A. Prost
2º
D. Hill
3º
J. Alesi
4º
Ayrton Senna
5º
M. Schumacher
6º
G. Berger
7º
J. Herbert
8º
A. Suzuki
9º
M. Andretti
10º
R. Patrese
11º
D. Warwick
12º
M. Brundle
13º
J. Lehto
14º
M. Blundell
15º
K. Wendlinger
16º
P. Alliot
17º
U. Katayama
18º
A. de Cesaris
19º
R. Barrichello
20º
E. Comas
21º
M. Alboreto
22º
P. Martini
23º
M. Apicella
24º
C. Fittipaldi
25º
L. Badoer
26º
P. Lamy
53
voltas
26
carros
12
abandonos
1’23”575
volta mais rápida
ensolarado
Pódio
1º
D. Hill
2º
J. Alesi
3º
M. Andretti
posição final
3º
posição no campeonato após a prova
4º
posição de largada
0
pontos somados no campeonato
1’27”939
melhor volta
O Christian escapou ileso por milagre. Só não aconteceu uma tragédia graças à altíssima qualidade de construção dos carros da F1