Mais um Grande Prêmio chegava ao desafiador circuito Gilles Villeneuve em 15 de junho de 1986. A disputa contou com 25 pilotos, que tiveram que completar 69 voltas, um total de 304.290 km, em um tempo seco e ensolarado. Apesar da luta do piloto brasileiro para segurar sua Lotus em segundo lugar, quem levou a melhor foi Nigel Mansell.
Ayrton Senna sempre gostou da pista canadense. Ela não é veloz, mas desafia o piloto com suas retas curtas, freadas fortes e chicanes traiçoeiras, levando a retomadas difíceis.
Explorando essas características, o piloto brasileiro conquistou o segundo lugar no grid durante a classificação, com um tempo apenas 0,70 milésimos acima da Williams de Nigel Mansell.
Já durante a prova, Ayrton Senna não conseguiu atacar Mansell e fez uma corrida de defesa de sua posição. Manteve o segundo lugar por muitas voltas, mas sucumbiu à performance mais lenta da Lotus no fim de semana e terminou em quarto.
Sobre a corrida, Ayrton Senna declarou:
“Fiz uma corrida olímpica, na base do importante é competir. Isso porque com meia dúzia de voltas meu carro ficou muito desequilibrado. Foi um pouco mais emocionante do que andar de táxi”
GP do canadá
1º
N. Mansell
2º
Ayrton Senna
3º
N. Piquet
4º
A. Prost
5º
R. Arnoux
6º
K. Rosberg
7º
G. Berger
8º
J. Laffite
9º
R. Patrese
10º
D. Warwick
11º
M. Alboreto
12º
T. Boutsen
13º
A. Jones
14º
P. Tambay
15º
T. Fabi
16º
J. Drumfries
17º
P. Streiff
18º
S. Johansson
19º
M. Brundle
20º
A. Nannini
21º
A. de Cesaris
22º
J. Palmer
23º
P. Ghinzani
24º
H. Rothengatter
25º
C. Danner
69
voltas
25
carros
12
abandonos
1’25”443
volta mais rápida
1º
tempo ensolarado
Pódio
1º
N. Mansell
2º
A. Prost
3º
N. Piquet
5º
posição final
3º
posição no campeonato após a prova
2º
posição de largada
2
pontos somados no campeonato
1’27”503
melhor volta
Fiz uma corrida olímpica, na base do importante é competir. Isso porque com meia dúzia de voltas meu carro ficou muito desequilibrado. Foi um pouco mais emocionante do que andar de táxi