O Grande Prêmio da Austrália corroborou para a tese de Ayrton Senna sobre o motor que equipava a sua Lotus 98T:
“O motor Renault é potente para uma volta, porém, frágil para suportar as exigências de um Grande Prêmio”
Durante os treinos, o piloto brasileiro conseguiu a terceira colocação para o grid de largada. Nada mau para as poucas pretensões que mantinha na última prova da temporada.
E, quando chegou a hora da corrida, o motor Renault de sua Lotus deixou o piloto na mão novamente, quebrando na 43ª volta.
As atenções do dia ficaram para a vitória de Alain Prost que, devido ao abandono de Nigel Mansell na 63ª volta, sagrou-se campeão mundial mais uma vez, estragando a festa da Williams, que esperava faturar a dobradinha de títulos de pilotos e construtores.
Ayrton Senna fechou o campeonato de 1986 em quarto lugar, com 55 pontos, atrás do campeão Alain Prost (McLaren), Nigel Mansell e Nelson Piquet (Williams).
Ele se despediu dos motores Renault no final da temporada de 1986. Em 1987, a Honda passou a equipar a sua Lotus, que mudou de cor (de preta para amarela) e apresentou seu novo modelo. Seria o início da jornada da Lotus 99T com Senna.
Gp da Austrália
1º
N. Mansell
2º
N. Piquet
3º
Ayrton Senna
4º
A. Prost
5º
R. Arnoux
6º
G. Berger
7º
K. Rosberg
8º
P. Alliot
9º
M. Alboreto
10º
P. Streiff
11º
A. de Cesaris
12º
S. Johansson
13º
T. Fabi
14º
J. Drumfries
15º
A. Jones
16º
M. Brundle
17º
P. Tambay
18º
A. Nannini
19º
R. Patrese
20º
D. Warwick
21º
J. Palmer
22º
T. Boutsen
23º
H. Rothengatter
24º
C. Danner
25º
P. Ghinzani
26º
A. Berg
82
voltas
26
carros
14
abandonos
1’20”787
volta mais rápida
1º
tempo Nublado
Pódio
1º
A. Prost
2º
N. Piquet
3º
S. Johansson
–
Posição de final (abandonou na 43ª volta)
4º
posição no campeonato após a prova
3º
posição de largada
0
pontos somados no campeonato
1’24”149
melhor volta