Vindo de uma grande vitória nos Estados Unidos e de boas performances em todas as classificações, não era exagero dizer que Ayrton Senna estava em grande fase, tornando-se um dos favoritos em qualquer corrida. Na França, não foi diferente.
Começou muito bem o fim de semana no Grande Prêmio da França: de cara, conquistou a pole position – a sexta no ano e a 13ª de sua carreira.
O acerto do carro estava perfeito. Bastava poupar combustível para trazer com segurança a Lotus para a bandeirada final no circuito Paul Ricard. E, claro, contar com a sorte.
Nigel Mansell (Williams), segundo no grid de largada, reconheceu a fase de Ayrton Senna e sabia que seria um grande desafio derrotar o brasileiro: “Venço se largar na frente da Lotus”.
O piloto britânico largou bem e ultrapassou Ayrton Senna, que ainda tentou buscar a recuperação contra o forte conjunto da Williams que andava à sua frente.
Mas, logo na terceira volta, Ayrton Senna foi traído pelo travamento de uma roda dianteira e saiu da pista, deixando a corrida com o caminho livre para realizar-se a profecia do inglês.
Gp da França
1º
Ayrton Senna
2º
N. Mansell
3º
N. Piquet
4º
R. Arnoux
5º
A. Prost
6º
M. Alboreto
7º
K. Rosberg
8º
G. Berger
9º
T. Fabi
10º
S. Johansson
11º
J. Laffite
12º
J. Drumfries
13º
P. Tambay
14º
D. Warwick
15º
M. Brundle
16º
R. Patrese
17º
P. Streiff
18º
C. Danner
19º
A. Nannini
20º
A. Jones
21º
T. Boutsen
22º
J. Palmer
23º
A. de Cesaris
24º
H. Rothengatter
25º
P. Ghinzani
26º
A. Berg
80
voltas
26
carros
15
abandonos
1’09”993
volta mais rápida
1º
tempo nublado
Pódio
1º
N. Mansell
2º
A. Prost
3º
N. Piquet
–
Posição de final (abandonou na 3ª voltA)
3º
posição no campeonato após a prova
1º
posição de largada
0
pontos somados no campeonato
1’12”882
melhor volta
Tinha óleo na pista e eu fui pego de surpresa, escapando. Simplesmente perdi o carro. Saí do trajeto devagar, mas quando passei pela brita, continuei deslizando para longe.